segunda-feira, 19 de abril de 2010

Uma explosão de beleza.




o amor é assim,
cromático, audacioso como um desenho de Degas,
impossível descrevê-lo e impossível tentar não descrevê-lo
o amor é desenho em pastel, efusão de cores
chama azul, vermelha e amarela.

Eu o conheci por esse calor
que se irradia pela minha pele,
pelas mãos e que jorra sobre o corpo da amada.

O amor é assim,
não somos capazes de compreender sua lógica,
sentimento de movimentos naturais,
luz, sinfonia, jazz...

Compartilhamos a idéia em cafés,
discutimos o rapto dos nossos corações,
acreditamos que exista algo que supere isso.

O amor é assim,
inicia-se em simples abraços,
risos, vinhos...

Nem as ninfas nos bosques,
nem mesmo os deuses puderam fugir desse deslumbrante fato,
todos nós queimamos por dentro.

Podemos olhar o objeto do nosso ardor por horas,
os traços banais se tornam pintura na primavera,
lemos seu corpo pelos planos coloridos da cama
nos detemos em cada detalhe,
murmurando versos e fantasias.

O amor é assim, liberta-nos de nós mesmos.

Nossa amada tem formas definidas,
leve como as bailarinas,
levando-nos suavemente ao prazer de vê-la.

Imóvel me torno e pela milésima vez me surpreendo
com que o amor me revela da vida.

Essa chama que queima também é sensação não apenas visual
mas táctil, de fulgurante delicadeza.

O amor é assim,
conflito em luz e trevas
matéria e essência
pedindo equilíbrio nessa desordem emocional,
até verter-se em lágrimas.

Começo a recitar meus versos
e na pele flameja a luz,
velozmente emerge de dentro de mim o mundo,
coisas reais,
as mãos, o seios,
os pés...

No rosto surge o inevitável,
na mão dezenas de palavras
que o coração diz,
mas a voz ocultou.

O amor é assim,
um belo instante
uma mancha,
uma noite estrelada.

Carregamos em nossas recordações mais apaixonadas
o que nenhum céu ou mar teve de azul.

Uma coragem que desafia o sol,
uma fé inquebrantável que nos faz vibrar
os limites do Universo,
criando e misturando
fervendo na luz criamos concertos,
telas da beleza de Goya
a delicadeza de um poema de Goethe
o esboço de Da Vinci.

Alguém se conhece sem o amor ?

Milagre da vida,
voz que atravessa os abismos da ignorância,
que esconde a alma divina,
o amor é obra de mestre,
inspirado,
delicado,
vigoroso arroubo de gênio.

É assim o amor
nasce da fé em algo sensível,
dos sonhos que são como pequenas chamas
impelidas pelo toque
transfigurando a mão de quem ama.

O amor é assim,
extraodinário,
incêndio de cores, harmonias, versos
que parecem crepitar e nós, divinamente inspirados o ouvimos !!!!

Lembrei de você

Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz.
Revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

HOJE NÃO...

Por favor... hoje não quero
ver o seu olhar
com aquele brilho lindo
que me faz sonhar.
Hoje...Sou silêncio
mortal e profundo.

Não saberei amá-lo,
nem ver o seu rosto.
Posso contaminar
com o meu desgosto
os seus momentos,
seu maravilhoso mundo!

A dor me toma
inteira em poemas.
Inexplicavelmente
só a tristeza é o tema,
sofro até pelo
que ainda não vivi...

Minha contagiosa dor
dilacera o coração.
Digam-lhe
que outro dia o verei.
Hoje não!
E mostrem-lhe
isto que escrevi...

domingo, 11 de abril de 2010

Amo Você....




Amo você de todo coração,
amo você intensamente,
de forma irreal,
voluptuosamente,
amo você de paixão,
um amor puro, sincero, real.
Amo você com o carinho de minha alma,
com o calor que irradia de meu ser,
com a força dessa loucura calma,
com o desejo insano de lhe ter.
Amo você como o jovem-menino,
amo você como o adolescente em desafio,
amo você como o homem-menino,
amo você como a água ama o rio.
Amo você como o bailarino ama a dança,
como o poeta ama os versos, as rimas,
mesmo aquelas de intensa dor.
Amo você como a lua que não se cansa,
de iluminar o meu grande amor.

Amar....

AMAR é o princípio da vida...

É o trocar de olhares e sentir que algo lhe atingiu...

É o sorriso recebido e o ofertado que alcança direto o coração...

São as palavras meigas que nos trazem a calma, a paz...

É o toque de mãos, o toque dos lábios,
o roçar dos corpos, a união carnal..


E em cada um desses toques,
desse encontro de peles sensações alucinantes!!!

Como descrever o toque carinhoso de duas mãos que se querem...

Como definir o toque dos lábios, das línguas,
o gosto doce do beijo, ardente, arrepiante...

Como narrar o roçar de dois corpos apaixonados,
buscando-se, acariciando-se...

Como transcrever em palavras as sensações do ato de amar, de possuir e ser possuído, a união perfeita de dois corpos...

Ah! São tantas as sensações, distintas e diferenciadas
e ao mesmo tempo tão idênticas e parecidas.

AMAR é alcançar a total compreensão de nosso coração
e de nossa alma.

É dividir sua vida, vazia, com outra pessoa que passa a completar-nos!

Nascemos de um ato de amor e só iniciamos nossa vida quando encontramos o real e verdadeiro AMOR.

Eu te Amo minha mulher...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

"Simplesmente eu..."

Assuma-se!
Seja você em qualquer situação, afinal de contas, a conta sempre cai na sua casa.
A fatura da vida é enviada no nome de cada um.
Somos os plantadores das sementes, e os responsáveis pelos frutos.
A semeadura é opcional, mas a colheita é obrigatória,
por isso, nem pensar em vestir uma máscara que não lhe pertence,
fingir ser o que não é, insistir na mentira pois é “dos males, o menor”.
A hora é “cobradora”, é exigente,
é tempo de vestir a sua verdadeira face,
por isso, seja inteligente,
bom mesmo é ser simplesmente gente.
Gente boa como você!

"Um dia após o outro..."

"Sofremos pelo que não temos, e muitas vezes,
pelo que acreditamos que era nosso,
e na verdade, nunca foi.
Sofremos, pela incerteza do amanhã
que não nos pertence,
mas que tentamos controlar.
Sofremos pelas amizades e afinidades
que tentamos dominar, possuir sem medidas,
e que se afastam de nós.
Sofremos pelo medo do imponderável,
pelo que não podemos medir,
pelo que não vemos, mas as vezes, podemos ouvir,
e nos trancamos.
Sofremos pelas nossas faltas,
e nos abatemos com as dificuldades que criamos,
e estagnamos.
Por isso,
as notas que não tiramos,são doces lembranças, mas até nelas, sofremos.
sofremos,até pelo que não sabemos.E hoje,
sabendo que o sofrer é uma antecipação da dor que nem sempre viveremos,
vou procurar conquistar aquilo que realmente me cabe,
e se a dor me visitar, vai me encontrar mais forte,
porque tenho a exata medida de tudo o que já passei,
e sou o fruto maduro dessa árvore chamada, VIDA"